Sou Educador… Educador de infância… uma profissão… como outra… ou então, não!
Diariamente somos tantas profissões, que não é qualquer um que as entende.
Quando chegam à escola, logo de manhã, chegam bem, vêm alegres e divertidos, passam para os meus braços, sou cuidador.
Após os receber, como um verdadeiro porteiro, dedico-me a centrar a minha atenção, de vigilante, naqueles pequenos que brincam de forma enérgica e envolvida. Empilham blocos e fazem construções. Eu apenas me torno num engenheiro civil, que controla o esforço daqueles trabalhadores em seguir o plano que, inicialmente, tinha sido definido, torno-me companheiro de construção.
Quando é hora de lanchar, o lanche da manhã, depressa abro uma pequena banca de distribuição de alimentos, tendo ao seu dispor fruta ou pão e a água, e, um a um, compram a sua comida, que os saciará e os acalmará por breves momentos.
Arrancam, novamente, a toda pressa para as suas brincadeiras. Os carros começam a andar a toda a velocidade pela sala, guiados por dois condutores que não respeitam os peões que por ali passeiam. Eu, polícia, alerto para a velocidade e peço para que abrandem, para não ter de lhes passar uma multa pesada, que poderá vir a pesar no seu orçamento familiar.
Mas, no meio de tantas profissões existem algumas que se destacam, psicólogos, que de forma atenta observamos cada criança, cada comportamento e tentamos ajudá-las a estar bem e a sentirem-se incluídos neste grupo de cidadãos. E que cruzadas com a nossa verdadeira profissão tornamos cada momento de dificuldade uma oportunidade! Porque essa é a nossa intenção tornar oportunidades, verdadeiros momentos de aprendizagens!
Atenção, profissões à parte…
Há choro na sala. Quando um dos cavalos, montado por um cavaleiro, seguia a toda a velocidade, pisou um dedo que estava assente no chão. O alarme soou, aquela pequena garganta, torna-se num sinal sonoro estrondoso e faz com que eu, cuidador, porteiro, vigilante, engenheiro civil, distribuidor de alimentos, polícia, psicólogo… e finalmente, médico (uma das profissões que se destacam), me dirija a toda a pressa para tratar daquele pequeno ferido, que chora de um modo aflito, na ânsia de ser ajudado e curado por mim. Já ao colo e aninhado, começa a ficar tranquilo e, após um exame exaustivo, ao estado da vítima, o diagnóstico é simples, um pequeno dedo magoado, mas com uma medicação fácil de prescrever: água fria e um beijinho no local magoado, o choro acalmou, a dor passou e desce do colo.
Pelo seu próprio pé, segue tranquilo para retomar o que iniciou.
Iniciamos os nossos dias enquanto educadores e assim somos durante todo o tempo! Só temos de ter os cuidados mais alargados, e o que parecem ser outras profissões vividas ao longo do dia, não são mais do que as nossas competências enquanto educadores: agentes que promovem o bem-estar das crianças, que asseguram o direito ao brincar, à relação, a manter o interesse por aquilo que desejam fazer, o direito de serem escutados!
Quando chegam à escola, logo de manhã, chegam bem, vêm alegres e divertidos, passam para os meus braços, sou cuidador.
Após os receber, como um verdadeiro porteiro, dedico-me a centrar a minha atenção, de vigilante, naqueles pequenos que brincam de forma enérgica e envolvida. Empilham blocos e fazem construções. Eu apenas me torno num engenheiro civil, que controla o esforço daqueles trabalhadores em seguir o plano que, inicialmente, tinha sido definido, torno-me companheiro de construção.
Quando é hora de lanchar, o lanche da manhã, depressa abro uma pequena banca de distribuição de alimentos, tendo ao seu dispor fruta ou pão e a água, e, um a um, compram a sua comida, que os saciará e os acalmará por breves momentos.
Arrancam, novamente, a toda pressa para as suas brincadeiras. Os carros começam a andar a toda a velocidade pela sala, guiados por dois condutores que não respeitam os peões que por ali passeiam. Eu, polícia, alerto para a velocidade e peço para que abrandem, para não ter de lhes passar uma multa pesada, que poderá vir a pesar no seu orçamento familiar.
Mas, no meio de tantas profissões existem algumas que se destacam, psicólogos, que de forma atenta observamos cada criança, cada comportamento e tentamos ajudá-las a estar bem e a sentirem-se incluídos neste grupo de cidadãos. E que cruzadas com a nossa verdadeira profissão tornamos cada momento de dificuldade uma oportunidade! Porque essa é a nossa intenção tornar oportunidades, verdadeiros momentos de aprendizagens!
Atenção, profissões à parte…
Há choro na sala. Quando um dos cavalos, montado por um cavaleiro, seguia a toda a velocidade, pisou um dedo que estava assente no chão. O alarme soou, aquela pequena garganta, torna-se num sinal sonoro estrondoso e faz com que eu, cuidador, porteiro, vigilante, engenheiro civil, distribuidor de alimentos, polícia, psicólogo… e finalmente, médico (uma das profissões que se destacam), me dirija a toda a pressa para tratar daquele pequeno ferido, que chora de um modo aflito, na ânsia de ser ajudado e curado por mim. Já ao colo e aninhado, começa a ficar tranquilo e, após um exame exaustivo, ao estado da vítima, o diagnóstico é simples, um pequeno dedo magoado, mas com uma medicação fácil de prescrever: água fria e um beijinho no local magoado, o choro acalmou, a dor passou e desce do colo.
Pelo seu próprio pé, segue tranquilo para retomar o que iniciou.
Iniciamos os nossos dias enquanto educadores e assim somos durante todo o tempo! Só temos de ter os cuidados mais alargados, e o que parecem ser outras profissões vividas ao longo do dia, não são mais do que as nossas competências enquanto educadores: agentes que promovem o bem-estar das crianças, que asseguram o direito ao brincar, à relação, a manter o interesse por aquilo que desejam fazer, o direito de serem escutados!
Existe mais alguma profissão, em que tenhamos de ser tudo isto, e muito mais, ao mesmo tempo?
Não!
Não!
Sou Educador...
Sou Educador de infância… uma profissão… como outra… ou então, não!
#umacaixacheiadenada
Rui
#umacaixacheiadenada
Rui
Partilho a mesma paixão e orgulho por esta nossa profissão! Continue a dar-se desse jeito!
ResponderEliminarOlá. obrigado pelo seu comentário.
EliminarNão é uma profissão qualquer, mas é sem dúvida, uma das que muito admiro e respeito e na minha modesta opinião, deveria ser melhor reconhecida monetariamente, se é que me faço entender.
ResponderEliminarSão a base de um longo percurso, e tal como é do conhecimento da maioria, só com boas bases se faz grandes “obras”!!!
Nesta profissão só é bom quem de facto gosta daquilo que faz e é preciso gostar mesmo.
Da minha parte, sobre todos os que conheci, através das minhas filhas, só tenho bem a dizer e muito a agradecer. Obrigada!!!!
Olá Bela, de facto, a profissão que abraçamos todos os dias, é extremamente importante. Além de sabermos o que fazemos, sabemos que contribui em grande medida para ao início de formação e construção da personalidade. Uma profissão que traz simplicidade através da valorização das crianças , no sentido de nos tornarmos sensíveis aos seus interesses, e revelarmos a capacidade para escutar as pistas diárias que dão!
EliminarObrigado pelo seu comentário, e por permitir encher esta caixa cheia de nada!
É verdade...muita burocracia...mas ao fim do dia a recompensa é sempre muito boa. Dizem que as crianças são o melhor do mundo...não é fantástico fazerem parte do nosso mundo?
EliminarObrigado pela partilha
Sou educadora por paixão, tenho todos os dias abraços e beijinhos, ternura e carinho para dar e receber, onde mais isso acontece? Mas somos muito mais como tu dizes Rui, às vezes digo que eles me "sugam" a alma!!! E eu adoro
ResponderEliminarAinda falta profissões relacionadas com a arte: Musica.. teatro...dançarino...desenhador...Temos de ser verdadeiros artistas! Bj para os colegas!!
ResponderEliminarQue bonito texto Rui. Obrigada por enaltecer aquela profissão que trago ao peito há 17 anos. Bem haja
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